O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho AUTORA No final de semana passado, uma amiga resolveu me convidar para ir ao cinema. Decidi aceitar seu singelo convite, pois estava sem fazer nada e gostaria de me distrair um pouco. Perguntei-lhe se teria alguma sugestão de filme e ela me disse: “Juno!”. Interessei-me logo para saber qual assunto o filme abordava, pois seu título nos remete a vários temas, e justamente o que eu menos esperava, encontrei no longa-metragem da roteirista Diablo Cody. Pesquisei na Internet o trailer e consegui descobrir um pouco da história da personagem de Ellen Page. Trata-se de uma adolescente autêntica que fica grávida acidentalmente de seu melhor amigo e decide entregar seu filho para adoção. AUTOR Quando você assiste uma vez, quer assistir a segunda. Quando assiste a segunda, quer assistir uma terceira. Juno, para quem tem sensibilidade, senso de humor e uma visão de mundo diferenciada da grande massa popular, é quase um vício.
CULTURA & ARTE
- Orson Welles -
a grande arte
O filme é bem parecido com a personalidade de Juno. Resumidamente, é uma mistura de drama e comédia. O tema “gravidez precoce” é retratado de uma forma memorável, pois a história não é vista com grandes emoções ou preconceitos, o que geralmente é visto na vida real. O que está em jogo e o que faz o filme se destacar é a forma como a situação está sendo discutida, a incrível relação da protagonista com o mundo. Por possuir um bom elenco: Ellen Page (a Kitty Pryde, de X-Men 3), J.K. Simmons (o J.J. Jameson, de Homem-Aranha), Allison Janney (The West Wing), Michael Cera (Superbad), Jennifer Garner (Alias), e por utilizar alguns clássicos na trilha sonora, como, The Kinks e Buddy Holly, o filme realmente é aquele que não enjoamos de assistir.
Sensível, comunicativo e inteligente. Não foi à toa que Juno levou o Oscar de Melhor Roteiro Original. Originalidade é o que não falta. O que me chamou atenção nesse aspecto foi o detalhe do “Tic-tac laranja”, produto consumido cotidianamente pelos jovens e que ganhou uma carga enorme de significado. Fica aqui a dica de filme para quem ainda não assistiu a nova pérola da cinematografia independente norte-americana.
a grande arte
O filme "começa com uma cadeira". O roteiro pode ser visto como um diário de uma garota de 16 anos que se apresenta às grandes telas bebendo litros e mais litros de suco engarrafado para produzir urina o suficiente apenas a fim de constatar, pela terceira vez, que está grávida. "Quem é o pai?" é a primeira pergunta feita pelo personagem de J.K. Simmons (da trilogia Homem-Aranha), o pai de Juno. A jovem menina, com o apoio da melhor amiga, revela ao sr. MacGuff e à madrasta (a magnífica atriz Allison Janney) que o pai do seu bebê é Paulie Bleeker (Michael Cera), o jovem corredor de "belas pernas" e melhor amigo de Juno.
Juno, no entanto, já tem a solução perfeita. Quase como de supetão, ela afirma que vai entregar seu filho à adoção. Ela e a amiga encontram o casal mais bonito do caderno (Jennifer Garner e Jason Bateman), conhecido, aqui, dos classificados. A gravidez da adolescente vai transformar a vida de todos ao seu redor das mais diversas formas.
A película acompanha a gestação de Juno pelas estações do ano. Do outono até o verão, a
Juno foi indicado os Oscars de Melhor Atriz, para Ellen Page (X-Men 3 e MeninaMá.com), Melhor Diretor, para Jason Reitman (Obrigado por Fumar), Melhor Roteiro Original, para Diablo Cody e Melhor Filme. Diablo Cody, a roteirista novata, levantou-se de sua cadeira do Teatro Kodak para receber a única estatueta que a produção conquistou, pelo seu roteiro original altamente original.
Ellen Page provou que é capaz de cativar uma enorme variedade de público. Jovens adolescentes, adultos jovens, pais, mães e até mesmo um certo senhor de 80 anos (e sim, me refiro ao Oscar, que completou oito décadas este ano). Ela foi considerada a ovelha-negra da cerimônia e, ao lado de grandes atrizes dramáticas, não acrescentou mais prêmios para o filme, mas certamente abriu sorrisos de muitos admiradores da "menina má".
Quer ver um trailer do filme? Clica aqui.
domingo, 9 de março de 2008
JUNO - F. VIEIRA & G. MACEDO
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5 comentários:
Confesso, sem nenhum medo, que amei demais esse filme.
Já, inclusive, me peguei defendendo-o diante comentários que o chamavam de 'bobo' ou 'emo'. (?)
Pra mim, foi como um desses que você sai do cinema com a alma leve, e... feliz.
Sim, feliz, por que não? ;)
E "Anyone else but you" hoje é o toque do celular. Não podia ter me apaixonado mais.
esse é o filme mais perfeito que assisti em toda a minha vida de pré-dezoito-um-dia. quero abraçar a jeniffer garner, bater no marido estúpido dela, ser amiga da juno e cantar todas as musiquinhas. aliás, eu detestava a ellen page por causa de sua atuação péssima em xmen 3 e, da atuação pior, em menina má. agora, nesse filme, ela está excelente! muito mesmo! recomendo e indico e vão assistir e cantem e sejam felizes e usem camisinha e é isso.
apaixonante!
é um daqueles filmes pra se assistir muitas e muitas vezes.
é tão original a forma com que todos no filme lidam com o tabu da gravidez na adolescência, a trilha sonora é tão gostosa de se ouvir, o filme gera boas gargalhadas..
amei, demais mesmo.
genteee!! AMEI esse filme de verdade! a trilha sonora é perfeita! adorei as músicas todas, adorei os filmes trashes de terror, adorei a introdução e adorei os dialogos todos! eu queria que ela ficasse com o filho no final... mas enfim, nada é perfeito! é a vida!
preciso dessa trilha sonora, cara... não to conseguindo baixar musicas nesse meu computador! se alguem quiser gravar um cd pra mim e dps eu dou o cd virgem eu adoraria! hehehe :)
Gente não é crime nenhum falar que amou Juno, afinal, é realmente um filme muito bom. Não é nenhum besteirol americano, acreditem.
Aborda de uma maneira cômica as responsabilidades que temos de tomar quando somos "irresponsáveis".
Um filme com uma das melhores trilhas sonoras que eu já vi.
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