sexta-feira, 14 de março de 2008

A ELEIÇÃO NORTE-AMERICANA PARA PRESIDÊNCIA - M. BRUNO


POLÍTICA & ECONOMIA

AUTOR MAÍLSON BRUNO


Conforme diz a Constituição dos Estados Unidos, a eleição para Presidente da República deve ocorrer a cada quatro anos. Caracterizados por adotarem a democracia como regime político, os norte-americanos gostam de participar da política nacional. Na eleição de 2004, por exemplo, 115 milhões de eleitores foram às urnas e reelegeram o republicano George W. Bush como Presidente da República. Esse é um número bastante expressivo num país onde o voto é facultativo.

Diferentemente do que ocorre aqui no Brasil, só existem duas correntes partidárias nos EUA: os republicanos e os democratas. Ambos os partidos são de direita, mas os republicanos são extremamente conservadores, isto é, adoram falar que os EUA são a maior potência econômica e militar do mundo, pouco se importam com questões ambientais, interferem constantemente em decisões políticas de outros países e são contra ideais modernos, como a oficialização da união entre homossexuais. Já os democratas são mais liberais; preocupam-se, por exemplo, com o aquecimento global, contudo, defendem a direita como espectro político.

John McCain, devido ao número de delegados obtido, já é o candidato oficial do Partido Republicano. Na oposição, a situação está indefinida. Inicialmente, Hillary Clinton estava na frente de Barak Obama, mas devido aos discursos inteligentes de Obama e de sua mulher, a situação reverteu, e agora ele leva uma pequena vantagem sobre Hillary.

Depois de fazer um breve comentário sobre a estrutura da eleição norte-americana para Presidente da República, buscarei fazer uma pequena análise sobre uma possível vitória de ambos os partidos. Se a ala mais conservadora continuar na Casa Branca, é provável que a política externa dos Estados Unidos não mude, isto é, veremos os americanos votando contra projetos que buscam a preservação ambiental, além de nos depararmos com aqueles que se consideram a "polícia do mundo". Já a vitória dos democratas pode representar uma grande mudança na política, principalmente se Obama for o eleito, o qual votou contra a ocupação norte-americana no Iraque e tem, como grandes ideais, combater o racismo e defender os direitos civis da minoria.