CULTURA & ARTE
AUTORA
O Big Brother Brasil, desde a primeira edição, representa, para mim, mais uma forma de submissão de nosso país em relação o exterior pelo fato da idéia ter surgido no Reino Unido, por parte de seu nome ser escrito em inglês e por nada representar de construtivo ou significativo para o cidadão brasileiro.
Com o tempo, determinei-me a captar os aspectos positivos das situações ao meu redor e, posteriormente, a tentar justificar o porquê de ainda haver a permanência de tal programa. Então, percebi que através dele, podemos observar a capacidade do ser humano de violar, em alguns meses, valores éticos e morais ensinados por toda uma vida.
Por mais deprimente que pareça, as máscaras criadas, o desrespeito gerado, a ganância, a cobiça, a vulgaridade, a falsidade e a falta de caráter, mostradas entre diversos estilos, idades e padrões sociais no BBB, são o reflexo da sociedade por nós vivida.
Não são apenas os participantes da casa os corrompidos. Nós, em pequenos ou grandes atos, agimos da mesma forma ou de maneira semelhante, seja para conquistar uma melhor posição no trabalho, uma relação afetiva ou alguns zeros a mais na conta bancária.
Vivemos em um mundo onde utilizamos a frase “errar é humano” como argumento de nossas ações. Esperamos atitudes alheias ou criticamos suas falhas, mas não sugerimos ou realizamos nada para dar o passo inicial para uma mudança (acredito não ser nossa função, mas se sempre esperarmos o próximo, nunca iremos adiante — meio clichê, porém, uma verdade!).
Enfim, mesmo não querendo reconhecer, o Big Brother é uma forma de aprendermos com os erros alheios — não os cometendo, lógico —, estudarmos os comportamentos possíveis para uma mesma situação e conhecermos a realidade de diversas culturas em uma perspectiva diferente. Eu apenas não aconselharia gastar parte do seu dinheiro, conquistado com esforço, em vinte quatro horas de BBB no pay-per-view, pois por apenas R$ 3,00 ou menos estarão disponíveis o ócio, “as panelinhas”, as belas palavras vazias e a incômoda realidade em páginas impressas de veracidade.
2 comentários:
big brother é um dos programas mais ridículos que já assisti. não compreendo, até hoje, qual a graça de ver pessoas trancadas numa casa fazendo nada. acho que é apenas um programa de domingo-sozinho-não-tenho-dinheiro-e-nem-o-que-fazer.
e, camila, apesar de eu também achar que as pessoas criticam muito, mas agem pouco, acho que temos que nos... acostumar não é a palavra, mas não me vem outra, enfim... o mundo é capitalista e pertence aos espertos. acho que essa de utopia e mundo melhor não dá. claro que acho que não devemos sair por aí agindo como bem quisermos, mas também não dá para se apoiar na ilusão de que um dia seremos unidos e felizes e laleli. acho que o melhor que podemos fazer é tentar viver o mais harmoniosamente possível, lutar pelos ideias que acreditamos e continuar a viver. no fim, acabamos até contribuindo para o bem do outro sem nem percebermos.
olha, é o seguinte... o brasil todo ama o big brother! eu sinceramente acho um saco... eu assisto de vez em quando, mas meu deus! eles falam tanta besteira! assim, eles falam o que eu falo o dia todo quando to em casa, comendo, vendo tv... se alguem me ouvisse o dia todo ia achar que eu só tenho titica na cabeça. mas nem é assim ( eu acho, né? haha). hm, hj é a final de bbb, e eu acho os dois finalistas um sacooooooo cara! o rafinha nem se fala e aquela menina lá é tão mongolzinha a bixinha... ahahaha!
mas enfim, o mundo precisa de suas futilidades pra que a gente possa 'fugir' um pouco dos nossos reais problemas. tem dias que eu assisto sim bbb, gossip girl, etc. da mesma forma que muita gente acha Friends super imbecil, nós achamos bbb uma porcaria. Mas eu sou o tipo de pessoa que ama Friends e acha bbb imbecil. já meu namorado acha Friends imbecil e gosta de bbb... mas ele é super inteligente, viu? hahaha
beijoos! espero que vcs tenham me entendido!
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